Firm hierarchies, managers and trade: reacting to liberalization
Orientador(a): Juliano Assunção
Co-orientador(a): Gustavo Gonzaga
Banca: Pedro Cavalcanti Ferreira, Rafael Dix Carneiro.Embora comércio internacional e práticas organizacionais sejam conhecidos determinantes da produtividade de firmas, a evidência empírica sobre a relação entre ambos é escassa. Este artigo explora variação exógena crível em redução tarifárias em setores da indústria para mostrar que firmas no Brasil, após o choque, são menos organizadas em termos de hierarquias. Consistente com a literatura de hierarquias baseadas em conhecimento, aumento de concorrência estrangeira reduz significativamente a parcela de gerentes e o número de camadas organizacionais em uma firma. Além disso, nós encontramos movimentos composicionais importantes dentro dos setores: apesar de possuírem tamanhos similares, firmas entrantes possuem menos gerentes e camadas do que as que deixam o mercado. Usando dados abrangentes com identificação mais crível que trabalhos anteriores na literatura, nosso artigo documenta fatos estilizados da organização de firmas em um país subdesenvolvido, assim como contribui para o estudo de um determinante potencialmente importante da produtividade no agregado.
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