Risco Soberano, Volatilidade e Padrão-ouro
Advisor: Marcelo de Paiva Abreu
Examiners: Eduardo Henrique de Mello Motta Loyo, Marcelo de Paiva Abreu, Marcelo Medeiros, Mario Magalhães Carvalho Mesquita.O presente estudo documenta a relação entre a volatilidade do risco soberano e adesão ao padrão-ouro no período clássico, entre 1870 e 1914. A aplicação do modelo econométrico de FCGARCH (ou Flexible Coecient GARCH) evidencia que regimes de baixa volatilidade de spreads tal como medido pela diferença entre a taxa de juros obtida pelos empréstimos soberanos no mercado londrino e a contra-partida sem risco, os consols britânicos estiveram associados a adesão ao padrão-ouro. De forma geral, interpreta-se que a baixa variância dos spreads gerou pré-condições necessárias para adesão ao regime, embora para casos específicos a relação contrária também pode ser verificada. Trabalhos anteriores limitavam-se à análise do comportamento da média dos spreads quando da adesão ao regime, sem encontrar nenhum efeito significativo.
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