Bernardo Hees

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Escolhi Economia porque achei que se eu entendesse bem os processos e conseguisse entender como a economia se desenvolvia seria mais fácil para conseguir interagir e fazer coisas que criassem valor na sociedade.

Muitos universitários sonham em se tornar grandes executivos, trabalhar em grandes empresas, ter uma vida estável, ser rodeado de bons amigos. Com Bernardo Hees, aluno do curso de economia na PUC-Rio entre 1988 e 1992, não era diferente. Morador de Niterói naquele período, Bernardo virou referência. Presidente da rede de lanchonetes americana Burger King, ele avalia que os "ensinamentos apreendidos" nos quatro anos de PUC foram decisivos na ascensão como executivo.

A formação, esclarece, vai além da parte técnica, com todas as especificidades econômicas. É composta por outras “influências importantíssimas”, como o reforço da ética, aprendizado que "vem de família"; e uma base cultural, favorecida pela a interação com jovens de cursos.

– No primeiro momento você pode se perguntar como usar essa formação ampla, mas depois você percebe que, no dia a dia, ela tem muito valor – diz o executivo.

Acostumado ao pragmatismo do mundo corporativo, Bernardo enfatiza que o ponto de partida é a base acadêmica construída por “trabalho e estudo árduos”. Sem isso, seria improvável o alcance de objetivos ousados como o de comandar uma multinacional:

– É em cima desse aprendizado acadêmico que podemos realizar grandes feitos e ter sonhos grandes.

Na hora da escolha do curso, Bernardo Hees pesou a perspectiva de reunir conhecimentos "que pudessem afetar a sociedade". Os interesses pelas ciências exatas, como a matemática, e pela história o fizeram optar pela economia.

– Achei que se eu entendesse bem os processos e conseguisse entender como a economia se desenvolvia seria mais fácil para conseguir interagir e fazer coisas que criassem valor na sociedade – justifica.

Já a escolha da universidade foi mais fácil. Segundo ele, havia “uma predestinação” para cursar economia na PUC-Rio:

– A conjuntura da instituição, o equilíbrio apresentado por ela sempre foi muito positivo.

A viagem diária de Niterói, onde morava, à Gávea era atenuada pela descontração com um grupo de amigos que também moravam do outro lado da Ponte. Ora eles iam de ônibus, ora de barca, outras vezes de carona, num “esforço grande” até o conhecimento.

– Diria que valeu a pena, porque a qualidade da formação, as amizades criadas e a bagagem adquirida foram essenciais para uma melhor experiência – avalia.

Formado há 18 anos, o economista ainda cultiva um apego e "uma amizade" pela instituição. Sempre que pode, volta ao campus. A cada convite para programas de trainees, entrevistas e palestras, Bernardo mata a saudade dos pilotis, do bosque, do convívio plural. Das lembranças sobre o relacionamento com os professores, o executivo destaca a informalidade: “não tinha aquela coisa das paredes que atrapalham”.

– Sempre tive os melhores professores e os melhores contatos – diz ele.

Antes de encarar os obstáculos da rotina de executivo, Bernardo Hees superou disciplinas do curso de economia, principalmente as de econometria. Quando teve de conciliar os estágios com a vida acadêmica, ele conta que conseguiu manter um padrão mediano de notas:

– Conciliar essas duas coisas, fazê-las bem, era o mais importante para mim.

As amizades também foram importante na trajetória universitária. Amigos como Christian, Cláudia, Fernanda, Tati e Fabrício dividiam conversas nos pilotis, lanches, incursões ao Baixo Gávea e sessões de estudo na biblioteca. Até hoje, reúnem-se duas vezes por ano.

– A cada ano, a gente ia se aproximando, crescia a intimidade entre nós e com a própria universidade – lembra.

Os momentos de descontração aliviavam a tensão da temporada de provas, na qual, segundo ele, observava-se uma correria para copiar cadernos. “Sempre havia a disposição de ajudar e ser ajudado”, orgulha-se.

– Tenho várias boas lembranças de momentos assim, como as festas à fantasia em casas de amigo e as nossas idas ao Oktoberfest. Pedíamos ao professores para não marcarem nenhuma avaliação em outubro para que pudéssemos ir a Santa Catarina. Lembro-me também dos churrascos que fazíamos na minha casa. Era ótimo.

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